sexta-feira, 30 de dezembro de 2016
Feliz Ano Velho
segunda-feira, 28 de novembro de 2016
O que foi O Quinze?
- · Espaço e tempo: Ceará (Logradouro, Quixadá, Fortaleza) 1915;
- · Tema: seca, drama dos retirantes nordestinos;
- · Contraste social entre Vicente e Conceição;
- · Sofrimento dos retirantes nos Campos de Concentração criados para afastar da capital o cenário de fome e morte, criando uma realidade ilusória para quem vivia na capital;
- · Nota-se ainda o contraste entre o preconceito quanto à posição social da mulher e o empoderamento feminino realizado por Conceição;
- · A condição de violência sofrida por Mocinha, sem dúvida uma das vítimas mais solenes de toda a história;
- · Discriminação racial – relação hipotética entre Vicente e a mulata;
- · A situação de Chico Bento se torna tão áspera e severa que seu poder de ação social nulo, o situa como ser inexistente do ponto de vista coletivo, ou o coisificam.
quarta-feira, 9 de novembro de 2016
sábado, 17 de setembro de 2016
Você é real?
quinta-feira, 7 de julho de 2016
O reencontro
Sempre fui trocada
Confesso que aquilo me magoou bastante, já éramos adultas, nossos atos já diziam muito sobre nós e não se resolviam tão facilmente como na época da escola.
sábado, 18 de junho de 2016
Guerra dos meus sonhos
Era tarde, fazia dois dias que ela não comia direito. Uma maçã mordida, computador ligado, uma pilha de livros ao redor da mesa, havia muito o que ser feito; aquele projeto deveria ser o suficiente para superar sua nota baixa em Linguística III. Seu professor bem que poderia ser razoável e levar em consideração o quanto ela trabalhava, porém, ela sabia muito bem que ele não seria.
O pescoço estava dolorido, as pernas estavam com uma leve dormência, que logo se transformaria em dor de verdade, daquelas que deixam sem movimento por longos minutos. Cabelos presos em um coque desajeitado, fios caindo nos óculos de armações grossas de um tom vermelho- sangue, pijama curtinho de coruja que, aos poucos, exibia sua quase magreza.
Estava na décima página, a análise estava ficando boa, embora ela soubesse que a sua noção do que era bom passava muito longe da noção do seu querido mestre Clodoaldo, o professor mais antipático de toda a Universidade.
Talvez ele não fizesse por mal, ou não fosse nada pessoal, no entanto, todas as vezes que Anna chagava a sua aula, ele a tratava com bastante azedume, isso a deixava ainda mais frustrada.
Estava no curso por desejo de mudar de vida e não porque o amava, seu sonho mesmo era ser jornalista, uma correspondente especial em um país que estivesse em guerra, ouvir ruído de bombardeios, sorrir para um soldado inimigo, viver uma paixão tórrida e avassaladora...
Mas a única coisa que conseguia era se abortar a cada dia, a aspereza do Clodo - como era chamado pelos alunos - deixava-a ainda pior.
Adormeceu no meio da décima quinta página, o computador permaneceu ligado.
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Era um entardecer, o céu estava tingido de rosa e azul formando juntos um misto roxo. O coração de Anna palpitou ao deparar-se com um som vindo do horizonte, o mar estava soando coisas que não compreendia. Junto aos ruídos misteriosos do mar, ela também ouvia Vento no Litoral, a voz do Renato Russo penetrou com força no seu coração, subitamente, alguém segurou a sua mão.
Ele tinha olhos negros, intensos e profundos, seu fardamento deixava claro que era um soldado, seus brasões e medalhas expostas permitiam notar que ele era uma oficial importante.
Aquele toque suave em suas mãos, aos poucos envolveu seu corpo e aproximou-a para um beijo...
Triiiiimm!!!!
O Despertador tocava furiosamente, Anna pulou da cadeira onde adormeceu numa posição mais torta que o convencional. Ainda assustada, ela parou para visualizar suas mãos sutilmente, fechou os olhos por um instante e desejou intensamente voltar a sonhar. Mas era tarde, perdera a hora e se atrasaria terrivelmente para o trabalho. Seria um dia longo.
Continua...
segunda-feira, 11 de abril de 2016
Virtual: Uma paixão de Outono
quarta-feira, 23 de março de 2016
Séculos de mistério na Literatura Brasileira: Capitu traiu Bentinho?
segunda-feira, 21 de março de 2016
Amor por acaso
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016
A partida
Ele parecia triste também, mas era difícil dizer, afinal, suas palavras foram tão duras, firmes e irredutíveis que não se podia dizer que havia tristeza em seu interior.
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A tensão permanecia no ar, seus corações batiam na velocidade de cavalos que partem para a guerra coordenados por seus generais, os dois aos poucos foram se aproximando com olhos fixos, as respirações entrecortadas chegando a ficar ofegantes, cada vez mais próximos, fecharam os olhos e renderam-se em um beijo que abalou a ambos. Seus lábios tocavam-se com a suavidade de pétalas de rosas, ao passo que oscilavam com uma força que denotava uma paixão avassaladora. O mundo de ambos estacionou naquele respectivo instante. Fred acariciava os cabelos de Mara, ora delicadamente, ora com um ardor em suas mãos. Impossibilitada de pensar, Mara apenas conseguia sentir o momento, cada toque fazia-a perder os sentidos... Estava perdida.
Mara sentia-se emocionada, ao mesmo tempo que era tomada por uma sede de mais. Fred, que até então, havia se rendido ao momento que contrariava suas palavras anteriores, voltou a si, e, sutilmente, afastou seu rosto e olhou demoradamente para os lábios de Mara. Ainda entreabertos, os lábios dela denunciavam um desejo intenso de senti-lo outra vez. Fred em um impulso mordeu os lábios, fechou os olhos e novamente a tomou em seus braços e beijou-a com mais força. Mas, como em um frenesi, levantou-se subitamente e disse que precisava mesmo ir, parecendo não querer admitir os últimos fatos.
Saiu sem olhar para trás. Se tivesse olhado veria Mara com os olhos ardentes e desordenados, se tivesse virado, Mara teria visto seu ar perdido num misto de tristeza e dor que ele jamais poderia explicar. Era a primeira vez que se sentia assim. A porta foi fechada. Acabou. Ambos pensaram, e de fato, havia acabado. Porém, quem poderia dizer que o destino concordava com suas decisões?
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03
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